quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Cisto de Vagina

Cisto de parede vaginal anterior.
Pelas características e localização o principal diagnóstico diferencial seria o Divertículo de Uretra, que teria comunicação com a mesma.
Cisto de conteúdo denso.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

SEJA BEM VINDO


           

      Com este vídeo de Brasília dando as boas vindas ao ano de 2012, com a mesma alegria, quero dizer que todos são bem vindos a este blog onde poderão acessar meus sonogramas ou de colegas que queiram publicar suas imagens, desde as mais comuns que de alguma forma poderão ajudar àqueles que estão iniciando neste importante e apaixonante método propedêutico, prático e de alta resolutividade, aos sonogramas mais raros. Também serão postados casos clínicos, favorecendo o aprendizado, principalmente nos casos em quê somos obrigados a usar o termo "SUGESTIVO DE", " CORRELACIONAR COM A CLÍNICA"ou ainda pior, o desaconselhável "PONTO DE INTERROGAÇÃO", que só acabam quando se acompanha o caso até o diagnóstico definitivo, o quê na maioria das vezes não é possível por não termos o "feedback". Como atuo também em serviço de urgência, Hospital Regional da Asa Norte, (H.R.A.N.), Brasília-DF, proporcionando-me a oportunidade do acesso até ao diagnóstico histopatológico, postarei casos similares aos seus ou até mesmo seus, que poderão esclarecer suas dúvidas. Serão postadas dicas para diagnósticos diferenciais, sem reservas, lembrando-lhes de quê não sou o dono da razão, atuamos em uma área altamente dinâmica, onde os livros quando são lançados já estão desatualizados e crescemos a cada dia com a melhora dos equipamentos e os casos novos.
    Sempre tive a vontade de compartilhar meus casos e minhas experiências na ultrassonografia, tendo acumulado imagens na intenção de lançar um atlas. Estava passando este feriado de carnaval com meu filho em São José dos Campos-SP e ele sugeriu a criação deste blog, que foi imediatamente aceita.
Este blog está apenas iniciando, estou postando imagens e irei acrescentando os textos. Estamos abertos às críticas, sugestões e dúvidas. Quem tiver interesse em publicar suas imagens pode enviar e-mail para wlustosajr@gmail.com
Um abraço!
Brasília, 26 de fevereiro de 2012
Walter Lustosa Jr.

Tunelização Miometrial ( Hérnia do Segmento )

Trofoblasto implantado na tunelização miometrial.
                                          S-1
                                         S-2: A cavidade coriônica herniada p/ a cavidade 
                                              uterina.
                                         S-3: TRofoblasto implantado na tunelização
                                         S-4: Sangue na cavidade endometrial.
                                         S-5: Acentuada tunelização contendo sangue.
                                          S-6: Mesmo caso de S-5 ampliado.
                                          S-7: Tunelização contendo o endométrio da 2ª fase
                                              do ciclo.
            A tunelização miometrial, também conhecida como hérnia de segmento, é uma complicação pós-parto operatório onde não ocorre a completa cicatrização do miométrio, ficando uma solução de continuidade no local da histerorrafia, tendo muitas vezes apenas o peritônio visceral como barreira entre as cavidades uterina e abdominal. É um achado ecográfico relativamente comum e clinicamente apresenta-se como um sangramento tipo borra-de-café que ocorre imediatamente após à menstruação e prolonga-se por 3 a 5 dias. Além do inconveniente sangramento, a tunelização favorece às roturas uterinas em gestações subsequentes, perfurações uterinas em intervenções como curetagem, A.M.I.U. e inserção de D.I.U., assim como quadros hemorrágicos quando é o sítio de implantação do trofoblasto, como no caso demonstrado acima.
           Temos um caso onde o D.I.U. foi inserido na parede anterior do útero tendo tido a tunelização como trajeto e descolado o peritônio para alojar-se. Em breve publicarei as imagens.     

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

GENITÁLIA FEMININA FETAL


                                         S1- Genitália no modo B.
                                         S2- Genitália em 3D.

ARTÉRIA UMBILICAL ÚNICA


Gestação Tubária Íntegra

 Paciente c/ atraso menstrual seguido por sangramento, BHCG + e, na avaliação ecográfica, apresentando útero sem saco gestacional e com endométrio fino (S1),S1
ovário direito c/ corpo lúteo (S2), 
 S2
s. gestacional na região anexial direita contendo embrião (S3)

S3
c/ batimentos cardíacos (S4),
S4
podendo-se medir CCN (S5)
S5
e a cavidade coriônica (S6).
S6
 Paciente c/ atraso menstrual seguido por sangramento, BHCG + e, na avaliação ecográfica, apresentando útero sem saco gestacional e com endométrio fino (S1), ovário direito c/ corpo lúteo (S2), s. gestacional na região anexial direita contendo embrião (S3) c/ batimentos cardíacos (S4), podendo-se medir CCN (S5) e a cavidade coriônica (S6). Esta apresentação da gestação ectópica não costuma gerar dúvidas nem naqueles que a encontram pela primeira vez, dispensando diagnósticos diferenciais.

IMAGENS EM 3D

S1
S2
S1 e S2 - Face fetal em 3D.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

S. Meckel-Gruber

- Encefalocele
- Rins Policísticos
- Polidactilia
Rins policísticos distendendo o abdômem.

Deformidade do polo cefálico com falha na região occipital e o encéfalo exteriorizado. 

O encéfalo no líquido amniótico.

Rins volumosos, hiperecogênicos e com formações císticas.

Nota-se bem o local onde ocorre a herniação do encéfalo.

CISTOS TECALUTEÍNICOS



ENDOMETRIOMA


AGENESIA DO VÉRNICE CEREBELAR



D.I.U. - FORA DO ÚTERO

O D.I.U. ficou perpendicular à parede uterina anterior restando apenas uma delgada camada do miométrio e o peritônio parietal para que caisse na cavidade peritonial. As duas últimas imagens são cortes transversais do D.I.U. envolvido pelo miométrio e peritônio.

Gestação com D.I.U.

D.I.U. NORMOIMPLANTADO


D.I.U. NO CANAL CERVICAL


D.I.U. Penetrando no miométrio

- Observar o D.I.U., imagem hiperecogênica, dentro
                                           do miométrio.

Mola Invasora

O comprometimento miometrial por DTG apresenta perda da interface endométrio/miométrio e áreas de hiperecogenicidade com hiperfluxo no miométrio. Este quadro ecográfico associa-se à persistência do sangramento e níveis elevados das gonadotrofinas coriônicas (BHCG).
Na maioria das vezes é confundida com restos ovulares, o quê leva a paciente a 2 ou 3 procedimentos de esvaziamento.



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